Por que adotar um modelo de Gestão Ágil? Como fazer a migração do Tradicional para o Ágil? Como garantir que o “ser ágil” não vai negligenciar o importante?
Na era onde a velocidade e constância das mudanças estão cada vez mais intensas, trabalhar com a Gestão mais ágil pode ser a única forma de manter as empresas dentro de uma perspectiva de crescimento.
E diante de uma infinidade de frameworks de Gestão Ágil que surgem a cada dia, o primeiro grande desafio do gestor é definir qual modelo adotar.
Este artigo traz informações importantes sobre este processo de migração de modelos, da Gestão Tradicional para a Gestão Ágil que poderá ajudar o gestor a definir os passos a serem dados rumo à mudança.
Dividimos o artigo em três seções:
1)A primeira delas apresenta uma visão geral da gestão tradicional geralmente adotada pelas organizações.
2) Na segunda seção, falamos sobre pressupostos básicos que devem ser observados para se iniciar o processo de mudança.
3) Na terceira parte, são apresentados 6 frameworks de metodologias ágeis que, trabalhadas em conjunto, comporão a estrutura de Gestão Ágil da sua empresa.
1) Visão Geral de uma estrutura de gestão tradicional.
Falar sobre gestão envolve inicialmente definir a razão de ser da empresa, geralmente traduzidas por uma Proposta de Valor, Visão, Missão e Valores. E neste momento é importante também deixar claro qual é o público-alvo e quais soluções vão compor o portfólio de produtos e serviços da empresa.
O passo seguinte é definir os objetivos e metas estratégicas. Falamos aqui do Planejamento estratégico que tem como principais objetivos estabelecer o rumo que a empresa seguirá, e servir de pilar para o desenvolvimento de toda a operação.
E por fim, fechando o ciclo da gestão, vem a execução de tudo o que foi planejado. Neste momento o “como” entra em ação. É o momento de se elaborar os planos de ação, gerenciar a implantação de tudo o que foi definido e monitorar os resultados.
Este é o framework padrão da maioria das empresas, e para haver efetividade é necessário garantir o alinhamento entre esses três níveis da gestão:
2) Pressupostos básicos para uma Gestão Ágil bem-sucedida
A Gestão Ágil envolve acrescentar mais dinamismo e flexibilidade em todas as fases de gestão e operação da empresa. Significa manter a mente aberta para o novo, sem perder de vista a segurança e o controle da operação, e a visão estratégica da empresa.
Aqui, falamos principalmente das pessoas, de se criar um ambiente que favorece o “ser ágil”, o que envolve trabalhar prioritariamente dois conceitos.
3) Frameworks da Gestão Ágil
E qual framework pode ser adotado de forma a permitir o alinhamento entre Diretrizes, Estratégias e Operação, garantir que as pessoas estejam embarcadas em um mesmo propósito e, ao mesmo tempo, que mudanças externas sejam rapidamente absorvidas pela empresa, sem negligenciar o que é importante?
Quando pesquisamos sobre termo Ágile, ou Gestão Ágil, encontramos diversos frameworks diferentes. Aqui nos concentramos em seis deles que englobam o que consideramos essencial e suficiente para cobrir todos os aspectos de uma Gestão Ágil. São eles:
Lean é uma filosofia de trabalho enxuta que visa fazer mais com menos. O principal foco é criar valor para a empresa, para o cliente e para o colaborador, sempre eliminando desperdícios. Atuar na cultura Lean envolve implementar processos e metodologias que permitam a avaliação constante da efetividade, e alinhamento com o propósito da empresa.
Ser antifrágil é se fortalecer diante do caos, do imprevisto. Para isto, a empresa precisa, não apenas ser resiliente diante de dificuldades e imprevistos, mas, principalmente, deve buscar formas de aprender com o ocorrido e voltar mais forte. A empresa antifrágil cria estratégias que estimula o “pensar fora da caixa”, a inovação, e estimula a equipe a buscar o novo de uma forma segura.
O Design Thinking, vem para direcionar o comportamento inovador, e estimular a equipe a participar mais ativamente de projetos de mudanças. Esse framework conduz a equipe na busca por soluções de problemas, na criação de novos produtos ou serviços ou mesmo na elaboração de novas estratégias de negócio.
A OKR – Objective Key Results, permite uma gestão constante e rápida sobre os resultados da empresa. Utilizando este modelo de gestão a empresa desdobra seus objetivos e metas estratégicas em pequenas metas, possibilitando um acompanhamento pontual das ações e ajustes rápidos caso sejam identificados desvios indesejados. Os OKR’s podem ser mais amplos, representando os objetivos gerais da empresa e podem ser desdobrados por áreas e por indivíduos. Aqui os objetivos são desdobrados em Resultados Chave que por sua vez traduzidos por iniciativas que, por sua vez comporão a estrutura de Backlog do gerenciamento de projetos.
Por fim, a execução das ações definidas para se atingir os objetivos podem ser gerenciadas a partir dos frameworks como o SCRUM ou KANBAN.
O Scrum é uma metodologia voltada para o planejamento e gestão de projetos. Cada iniciativa pensada na fase do OKR gera um Product Backlog que será inicialmente dividido em tarefas menores para permitir uma gestão mais ágil.
O Kanban é um método de gestão visual de processos e permite informar, tornar transparente, organizar e gerenciar as etapas de um trabalho gerando maior produtividade.
Está aqui uma proposta de estrutura que poderá ajudar a sua empresa a entrar na era da Gestão Ágil. O caminho não é fácil, mudanças necessitam ser implementadas na forma de pensar e agir, mas o resultado certamente será positivo e você colocará sua empresa em um novo patamar de evolução.
Deixo aqui algumas questões para você refletir:
Pense ágil, planeje ágil, execute ágil, e tenha mais sucesso!
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